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Anselm Kiefer: um artista entre o céu e a terra


Por André Araújo Lima 13/08/2023

Um dos pintores de destaque na contemporaneidade é o artista alemão Anselm Kiefer (1945-). Seu trabalho, baseado no pensamento do artista também alemão Joseph Beuys (1932-1986) é uma passagem pelos mitos e ideais do povo alemão. No princípio, Kiefer trabalha com os temas relacionados aos acontecimentos da Alemanha nazista, personagens e símbolos dessa época são recorrentes nessa fase. Utiliza diversos tipos de materiais como areia, chumbo derretido sobre a tela, terra, carvão, plantas, cabelo, tecidos, pedras, fotografias coladas sobre tela e depois pintadas por cima de camadas de areia, geralmente com trabalhos de dimensões monumentais.

Atualmente o artista busca sua temática no diálogo simbólico entre “O Céu e a Terra”, tema, que, aliás, sempre esteve presente em sua obra, mas nunca tão pungente.

Ao longo dos anos 80, Kiefer produziu um grande número de obras sobre os conflitos e a história de seu país, e aos assuntos do espírito humano. Ele se referiu a assuntos da identidade alemã que permaneceram expressadas na pintura de maneira secundária. Seu trabalho enfatiza a utilização de materiais, mas também em sua maneira de abordar a memória, no seu caso, explorando o complexo âmbito da identidade histórica e da cultura coletiva dele mesmo e da Alemanha.


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Seus estudos e pinturas mostram de maneira persuasiva uma comunicação com a memória e a inquietação espiritual da psique do povo alemão. Seu trabalho ainda retém muito da ambiguidade consciente sobre o passado e a relação pessoal do artista com ele. Essa relação com o passado representado na pintura demonstra uma espécie de ação no presente, através de uma consciência coletiva em que o artista afirma buscar uma aproximação:            

                                                

el trabajo artístico consiste en percibir, de la manera más exacta posible, lo que me conmueve como ejemplo para todos... Sé que parece absurdo decir que tal vez el hombre pueda captar cualquier cosa, intuir una fuerza que no se refiere a él, pero tal vez Que sea esta capacidad la que distinga al artista de los demás hombres. (KIEFER, 2007, p.25).


Anselm Kiefer, “Diga-me onde estão as flores”, 2012/22. Acrílico, óleo, emulsão, goma laca sobre fotografia em tela, 190 x 380 cm.


De esta manera, al exorcizar el pasado, Kiefer lo revive hasta lo más profundo con lazos de desencanto: un peregrinaje solitario, que el artista necesita para obtener un resultado satisfactorio. En una especie de regreso a lo sublime, mezclando esperanza, ironía y escepticismo, Kiefer incorpora un nuevo humanismo y relata que:

Puede parecer una forma de resignación, pero no es resignación de no poder seguir más, sino resignación ante el infinito. Y la renuncia, para mí, no significa renuncia. Intento ver dónde estoy en el infinito y trato de representar las cosas que hay a mi alrededor. (IBIDEM, 2007, p.38).

En este sentido, la pintura alcanza un estadio de sacralidad, su proceso, una forma de religión frente a la imposición de una vida homogénea, vendida como productos de belleza, civismo para locos y diagnóstico médico para creyentes de la ciencia sacrosanta. Como diría Picasso, “la pintura es un arma de guerra”.


Referência com Data de Acesso

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LIMA, André Luiz de Araújo. Anselm Kiefer: um artista entre o céu e a terra, 2023. Disponível em: https://www.sonhosentrepedras.com.br/pt/anselm-kiefer-um-artista-entre-o-ceu-e-a-terra. Acesso em .

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